A cidade sorri

Minha vontade de escrever
Aparece em um instante
Sob incentivo de um coletivo
De sensações sem nome
Em doses exageradas


Sob efeito desse impulso
Passo a ser punho
Caneta e papel
Embriagado nos encantos
De uma moça
A qual conheço tanto
Quanto conheço os sonhos
Que nunca tive


E aqui estou, sonhando
Sem sono...


Assisto a moça caminhar
Fazendo a cidade sorrir
E a cada passo que dá
Dela transbordam versos
Toda a cidade vem assistir
A moça que por onde passa
Fabrica um recital a lhe seguir.

2 comentários:

Raíssa Vitral disse...

embriagante!Lindo demais!

Olinda disse...

Pertinente!!!